sábado, 23 de outubro de 2010

Questão de opinião: Entre Dilma e Serra...

Na iminência do 2º turno, a segurança de eleger um candidato ainda não está presente em mim. Acho que o problema não é falta de informação, muito pelo contrário. O que fazer quando não se sabe em quem votar à essa altura do campeonato?

Tenho muito medo do que vai ser do Brasil depois dessa eleição.
Meu voto, não importando a quem seja, vai ser um tiro no escuro.

A "base" que tenho para escolher nosso futuro presidente são as ações dos seus partidos e dos seus antigos e atuais representantes no governo, além das acusações mútuas entre os candidatos.


Apesar do Brasil estar mostrando um grande desenvolvimento, e Lula ter demonstrado um enorme potencial, estou aflita. Acusações, corrupção e escândalos rodeiam nossos parlamentares... E 
Dilma não é Lula.


Muitos acusam o antigo governo do PSDB, com as privatizações. Já outros defendem, com o Plano Real, e se apóiam na experiência política de Serra.
Mas Serra também não é FHC. Só que ser prefeito, governador ou ministro também não é ser presidente.

O que está havendo é que nenhum dos dois candidatos apresenta potencial, propostas ou até mesmo carisma que revelem sua aptidão para ser presidente.

Entre os dois, prefiro... Nenhum.

Mas não quero votar nulo apenas pra me ausentar da culpa de ter eleito o candidato errado. Os dois têm características que me deixam angustiada, e assim me sinto pertencente a um país democrático em que não posso escolher quem eu realmente quero. 

O que fazer? Fechar os olhos, digitar um número na urna e confirmar? Creio que não é a melhor saída.


segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Fotografia em preto-e-branco

Muita gente reclama e não vê lógica que, em pleno século XXI, algumas pessoas prefiram fotos em preto-e-branco. Mesmo com as câmeras ultra-modernas que dispomos, ainda existem muitos fotógrafos (profissionais ou não) que preferem o estilo monocromático. O que você acha?

A fotografia em preto-e-branco, de início, não era uma questão de opção ou arte. Com os poucos recursos tecnológicos de 1825 - ano em que foi obtida a primeira fotografia com imagem permanente -, as máquinas fotográficas da época não conseguiam fazer a diferenciação de cores.


Com o avanço da tecnologia as câmeras foram evoluindo, apresentando cada vez mais qualidade na captação de imagens e cores. Porém, a maioria das câmeras ainda disponibilizam o modo preto-e-branco.


O fato é que, se a fotografia em preto-e-branco fossem apenas característica do passado, ela não faria tanto sucesso atualmente. Mas essa modalidade de fotografia não é apenas uma opção, há também um embasamento técnico que explica a preferência de certos fotógrafos por ela. As fotografias em preto-e-branco se destacam pela riqueza de tonalidades. As fotografias coloridas não têm o mesmo alcance dinâmico. Na fotografia P&B se costuma utilizar a luz e a sombra de forma mais proeminente, o que cria efeitos estéticos.


Note como as fotos em preto-e-branco destacam o traços, pelo efeito do contraste (mas convenhamos, o Depp fica bem de qualquer cor).


Na minha opinião pessoal, acho que as fotos P&B dão um toque especial quando se quer destacar os traços e detalhes. E, justamente por enxergamos colorido (perdoem-me os monocrômicos), às vezes não damos "valor" às formas e cores que enxergamos rotineiramente. As fotos monocromáticas têm essa capacidade de enfatizá-las.
Além disso, os trabalhos fotográficos que relatam a fome ou a guerra, por exemplo, são muitas vezes em preto-e-branco, por que conseguem expressar muito melhor os sentimentos, principalmente a melancolia, já que o colorido é associado à alegria.


É característico da foto P&B transferir emoções de modo muito mais forte do que as coloridas, por desviar a atenção às expressões e valorizar os detalhes. Que pena da garotinha.

E aí, qual sua opinião? Comente!
Beeijos!

domingo, 17 de outubro de 2010

Pra quem não gosta só de futebol...



Você já assistiu um campeonato de Patinação artística no gelo? É um esporte muito belo, leve e gracioso. Mesmo assim, não deixa de manter a tensão e proporcionar emoções nos seus espectadores.


Infelizmente, a patinação artística no gelo é quase inexistente no Brasil. Tá, é claro, o Brasil é um país tropical, seria pedir demais. Mas se pode desfrutar desse esporte pelo menos na televisão, que foi onde eu o conheci. E foi exatamente nos Jogos de Inverno de 2010 em Vancouver, Canadá.
O esporte enfatiza a coreografia e a precisão, que deve ser máxima, já que até entre os atletas profissionais são comuns alguns deslizes. Na competição, além da apresentação artística, há a parte técnica que exige alguns movimentos "básicos" durante a apresentação.

A apresentação deve ser harmoniosa em tudo: desde a música escolhida ao figurino, os passos de coreografia escolhidos, até mesmo a interpretação e as expressões faciais. Dentre as várias categorias, minha favorita é a patinação artística em dupla, por que exige dupla concentração e muita combinação entre os atletas.

Nos jogos de Vanconver, haviam duas etapas da competição: a primeira era obrigatoriamente uma modalidade de dança, como o tango ou a valsa, escolhidos por sorteio. A segunda era livre. Na etapa livre, a criatividade é primordial. Algumas duplas preferem manter o estilo clássico, e outros inovam. Nesses jogos, houveram várias duplas que polemizaram, como a dupla russa Oksana Domnina e Maxim Shabalin, que usaram roupas e dançaram no estilo aborígene, coisa que ofendeu alguns e deixou outros honrados.

Pra quem acha que patinação se resume às roupas e 'classismo' no maior estilo "Titanic"...

Uma coisa que me deixou de queixo caído foi a apresentação dos britânicos Sinead e John Kerr.
É muito comum que os parceiros levantem as parceiras no ar. Mas, no caso deles, Sinead lenvantou
John, e até um sonoro "Ooh!" de admiração foi emitido pela plateia. Amazing!

Olha a cara do John de "Vocês estão vendo o que ela consegue fazer?!"

Mas mesmo assim, o casal britânico ficou em 5º na colocação geral. Os grandes vencedores foram os canadenses Tessa Virtue e Scott Moir, que finalizaram com uma apresentação espetacular e apaixonante. Com a imagem da dupla, me despeço.


Beeijo!

P.S.: Alguém já teve a oportunidade de patinar no gelo? Não é difícil. É muito difícil. Três vezes mais que o patins de rodinhas, no mínimo. Consigo me dese
quilibrar com meus dois pés bem firmes no chão, quanto mais no gelo liso em cima de duas finíssimas lâminas.

Comparar Mika com Justin Bieber? FALA SÉRIO!

Primeira parte: declaração de amor.
Pule essa parte se você sabe quem é Mika e se você não quer saber por que eu gosto tanto dele. Sério. Pode pular se não quiser ler, fique à vontade.
O que dizer? Mika se tornou meu "divo" do dia pra noite, um amor à primeira música.

"Mika? Quem será essa? Essa música dela é legal, vou procurar."

Sim, ele me surpreendeu desde o início, quando descobri que ele é homem. Também pudera, escutei "Relax (Take it easy)" num daqueles recados animados do orkut. Uma voz fina cantando pop não poderia ser masculina. Mas era. Depois de procurar por fotos desse cantor(a) misterioso(a), achei o cara que tinha a música, o estilo e a aparência que eu procurava.

A partir disso, foram vídeos e mais vídeos, músicas e mais músicas, fotos e mais fotos. Descobri uma amiga do orkut que é extremamente fã, descobri que tinha show dele no Brasil, descobri tanta coisa ao mesmo tempo que demorei a digerir. Quem diria, me surpreendeu de novo por ser um cantor libanês, magrinho, cabelo cacheado, jeitinho e voz afeminados e ainda assim ser tão atrante. A voz que chega em tons extremamente agudos não incomoda, muito pelo contrário. Meu Deus!

E as músicas? Existem poucas músicas que aguento escutar mais de 2, 3 semanas consecutivamente. Mas dessas poucas, pelo menos três são dele. Ritmo contagiante, letras incríveis. Mika me soa meio mágico. *-*

Segunda parte: Mika e Bieber?

"Eu vivo para brilhar, não para você. Nós não somos o que você acha que somos, nós somos de ouro!"

"Você sorri, e eu sorrio, eu sorrio, eu sorrio, eu sorrio, Você sorri, e eu sorrio, eu sorrio, eu sorrio, eu sorrio"

Vi um comentário, num dos clipes do Mika, em que afirmavam que o Mika era modinha como o Justin Bieber. Alguém respondeu "O Mika não é como o Bieber, por que suas canções foram feitas para não serem esquecidas". Sem querer menosprezar o garoto (mas já menosprezando), qual o maldito conteúdo que as músicas do Bieber têm? Compara!

Trecho de Baby - Justin Bieber

"Somos nós um item? Menina, pare de brincar
Nós somos apenas amigos, ou estamos dizendo isso
Há um outro, olha direto nos meus olhos
O meu primeiro amor partiu o meu coração pela primeira vez,

E eu fiquei falando
Amor, amor, amor, nãoooo
Meu amor, amor, amor, nãoo
Meu amor, amor, amor, nãooo
Eu pensava que você seria minha para sempre"

Trecho de Relax - Mika

"Relaxe
Existe uma resposta para estes momentos mais sombrios
É claro que não entendemos isso, mas a última coisa que passa pela minha cabeça
É abandonar você
Acredito que estamos juntos nessa,
Não grite - existem muitos a caminhos a seguir.

Relaxe, vá com calma
Pois não há nada que não possamos fazer.
Relaxe, vá com calma
Ponha a culpa em mim ou em você."


Agora me diz: Tô puxando o saco do Mika, ou alguém concorda comigo? Fala sério!

sábado, 16 de outubro de 2010

Luís Fernando Veríssimo

Perdoem-me pela melosidade do momento, mas esse texto do LFV é simplesmente lindo, carregado de emoção, quase vivo. Ele costuma escrever crônicas com humor rebuscado e muita inteligência, que em outra oportunidade postarei aqui.
Não deixem de ler suas obras, são fantásticas.


Meu cachorro

"Meu cachorro está doente. É um husky e tem 14 anos. Dizem os conhecedores da raça que 12 anos é o tempo normal de vida. Mas sempre tive esperança de que fosse muito além. A mãe viveu até os 17. Seu nome é Uno. Não é muito comum, mas tem um motivo. Meu irmão e minha cunhada, há muitos anos, resolveram montar um canil em Campinas. Só de huskies. Compraram macho e fêmea de uma linhagem gloriosa. O avô, importado do Canadá, foi até capa de revista especializada. Registraram o canil. Alimentaram o casal, deram vacinas e prepararam-se para fazer fortuna. Logo uma ninhada estaria a caminho. Meu irmão fez as contas. Na época, o husky era muito valorizado. Com um certo número de cãezinhos, teria um bom lucro!

– Serão dez, onze? – sonhava minha cunhada Bia.

Nasceu um. Sim, um somente! Ganhou o nome de Uno, e me foi dado de presente. A grana ficou na imaginação.

Uno me acompanha desde então, em várias fases da minha vida. Até no desemprego! Cheguei a escrever crônicas para uma revista canina usando seu nome e sua foto. Também um livro infanto-juvenil,Mordidas que Podem Ser Beijos, em que é o protagonista. Muita coisa inventei. Mas não sua mania de fugir de casa. Quando morei numa chácara na Granja Viana, Uno escalava o alambrado com a agilidade de um gato. Assim são os huskies, um tanto felinos. Disparava até o lago e fugia com um pato entre os dentes. Eu que me visse às voltas com a direção do condomínio – donos são para quebrar o galho, devem pensar os cachorros. Escondia-se na reserva florestal e só voltava ao entardecer, com o estômago cheio!

Um terror, o meu cachorro! Duas vezes, bravamente, capturou ouriços. Dezenas de espinhos penetraram seu pêlo. Entraram em sua boca. Eu nunca vira um espinho de ouriço. É duro, pontudo! Impressionante. Fiquei a seu lado enquanto o veterinário arrancava um por um.

Mudei para a cidade. Meu cachorro envelheceu e passa longas horas deitado a meu lado vendo televisão. Deve achar um absurdo tantos tiros, beijos, lágrimas e juras de amor. Gosta de, simplesmente, ficar do meu lado. Ao olhá-lo, tenho uma sensação de conforto. Às vezes se levanta, bota a cabeça nas minhas pernas e eu coço suas orelhas. Sua boca se estica. Tenho a impressão de que é um sorriso.

Há algum tempo começou a ficar doente. Ainda parece saudável. Seu pêlo castanho brilha. Mas surge uma coisa aqui, outra ali. Toma remédio para o coração. Laxantes. Chega a uivar baixinho – huskies não latem.

É a terceira vez que o envio ao veterinário em duas semanas. Agora, nem conseguia ficar em pé, de tão frágil. Sinto angústia só de pensar em sua imensa solidão, longe do tapete onde costuma dormir, sendo picado, mal comendo e, principalmente, sem alguém que lhe acaricie o pêlo. A doença deve ser um mistério para ele mesmo.

O amor de um cão é incondicional. Vejo mendigos na rua acompanhados de cachorros esquálidos que não os abandonam e até os protegem nas noites escuras. Vejo crianças a quem o cão ajuda a conhecer o afeto. Eu sei que meu cachorro está partindo. Se não for agora será daqui a semanas ou meses, pois uma coisa vira outra, e outra. Ou ele não conseguirá resistir ou chegará a um ponto em que terei de dar um nó no coração e abreviar seu sofrimento. Eu tenho de resistir e fazer o melhor. Coçar sua barriga e falar palavras docemente. E, se puder, quando chegar a hora, colocá-lo em meu colo e dizer quanto o amo.

Quando me sentei diante do computador, queria escrever linhas engraçadas, repletas de bom humor. Foi impossível. Meu sentimento falou mais alto. Quem já amou um cão entende minha dor."

Você conhece... Manuel Bandeira?

Um grande poeta brasileiro, que traz em seu trabalho uma carga de emoção e filosofia sem ser piegas.

Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho, pernambucano nascido em 1886, foi um poeta, crítico literário e de arte, professor de literatura e tradutor brasileiro.

"Sim, Luh, e daí? Isso eu acho na internet. O que esse cara tem de bom?"

O que me fez escrever sobre ele foram as incríveis aulas de literatura que tive sobre Modernismo.
Bandeira escreve de modo simples e direto, valorizando os mais singelos detalhes do cotidiano. Também havia em suas poesias um pouco de melancolia, ironia, graça. Mas o mais interessante é o motivo que o levava a escrever assim: ainda jovem, descobriu que era doente dos pulmões e vivia na perspectiva de que poderia falecer a qualquer momento. Agora pare e imagine:


O que você faria se soubesse que vai morrer daqui a seis meses?
Ele viveu seus 82 anos sendo alertado pelos seus médicos periodicamente sobre esse fato.

As simples coisas da vida ganhavam brilho em sua provável vida curta.

Pardalzinho

"O pardalzinho nasceu
Livre. Quebraram-lhe a asa.
Sacha lhe deu uma casa,
Água, comida e carinhos.
Foram cuidados em vão:
A casa era uma prisão,
O pardalzinho morreu.
O corpo Sacha enterrou
No jardim; a alma, essa voou
Para o céu dos passarinhos!"

Aqui, uma das poesias que evidenciam o sentimento da espera pela morte. É evidente que, já acostumado com essa sensação, ela a trata com tranquilidade.

Consoada

"Quando a Indesejada
(a morte) das gentes chegar
(Não sei se dura ou caroável),
Talvez eu tenha medo.
Talvez sorria, ou diga:
- Alô, iniludível! (Pois é impossível iludir a morte. Note como ele a trata com conformidade)
O meu dia foi bom, pode a noite descer.
(A noite com seus sortilégios.)
Encontrará lavrado o campo, a casa limpa,
A mesa posta,

Com cada coisa em seu lugar."(Aqui, ele demonstra que já está pronto para recebê-la)

Um de seus mais famosos poemas, "Vou me embora pra Pasárgada", aparece como uma exceção ao seu estilo que enfatiza o cotidiano simples e real. Nele, Bandeira idealiza um lugar onde ele poderia viver sem seus problemas de saúde, um tipo de fuga da realidade. "Pasárgada" surgiu no imaginário do poeta quando, ainda era criança, ouviu essa palavra e sem saber seu significado, imaginou um lugar. Quando adulto, ao passar por problemas, lembrou-se do "local" e fez o poema.

Vou-me Embora pra Pasárgada

"Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada


Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive


E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!


E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada


Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar


E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
Lá sou amigo do rei
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada."


Me interessei muito pela vida e obra de Manuel Bandeira, pelo seu talento e sua história. E você?

Beeijos!

Minha paixão, cães *-*


É claro que tem muita gente que detesta, mas eu sou uma das pessoas que AMA animais, principalmente os meus, de estimação. E você, tem algum? Gosta?

Cada espécie tem uma característica diferente, então é recomendado escolher um que se encaixe na sua rotina. Por exemplo, se você não tem tempo para passear com seu animalzinho, é melhor ter um peixe, um hamster, um papagaio. Mas se você prefere um que seja mais ativo e inteligente, opte por um cachorro. Os gatos já são perfeitos para quem prefere bichos mais independentes. E claro, dentro de cada espécie também há variações de comportamento e cuidados de acordo com as raças.

Porém, resolvi escrever sobre os meus favoritos:





Cães

"De todos os animais que conhecemos, o cão é o que mais uniu a nós. Para o cão o tempo parou. A sua alma, incólume ao século nervoso das bombas atômicas e viagens interplanetárias, não conhece nem malícia nem falsidade. Com a mesma alegria natural, ele nos acompanha na chuva torrencial e no forte calor: sempre o amigo mais fiel do homem."
Théo Gygas

Eu sou suspeita pra falar de cachorros. Tenho dois, um pincher e um dogue alemão (contraditório, não?). Os cães são os famosos "melhores amigos do homem", já que há registros de domesticação de até 30 mil anos atrás (!).
O cachorro é considerado uma das espécies de animais mais inteligente do mundo, com a capacidade de aprendizagem, memória, resolução de problemas, etc. É por isso que esses animalzinhos conseguem identificar seu dono pela voz e até pelo cheiro.
As várias raças de cães têm diversas utilidades para os humanos. Alguns são caçadores, pastoreiros, guias, guardas, ou simplesmente de companhia. A aparência e o comportamento dos cachorros variam muito de acordo com o ambiente em que surgiram/vivem e com sua utilidade. É por isso que não é recomendável criar um Husky no Ceará. Tadinho, gente. Por mais lindo que seja, é uma espécie adaptada para clima frio. Assim como um Chiuaua sofre em lugares mais frios, por causa da sua pouca pelagem e corpo com poucas camadas de gordura.

Ei cara, se quiser me criar compra um ar-condicionado primeiro, okay?

Achei muito interessante esse trecho da Wikipedia sobre os cães:
"Neste relacionamento homem e animal, o cão não se importa se seu dono reside em uma mansão ou na rua, qual a sua religião ou a cor de sua pele. Vasilhas com água limpa e comida, cuidado, carinho e respeito são o suficiente para conquistar a confiança dele, que por isso, recebeu o título de melhor amigo do homem, antes mesmo da frase ser dita pela primeira vez. Em retribuição aos cuidados, o canino está sempre disposto a acompanhar o humano, não difama ninguém e não se importa com a aparência dos outros."

Independente da raça, há cuidados essenciais. Todo cachorro precisa de um espaço pra correr - proporcional a seu tamanho -, comida e água fresquinha, um lugar pra se proteger da chuva, do frio, do sol e do calor. Não o deixe em contato com os dejetos, faz mal pra ele também.
E, por tudo, não maltrate seu animal (nem o de ninguém)! Os cães são como crianças, eles não nascem sabendo de nada, então se seu cachorro fez cocô na sala foi por que você não o adestrou ainda. Antes de comprar um animal, esteja ciente das suas responsabilidades!

Beeijo!